Por João Matheus, analista político
Augusto Castro (PSD) realizou um feito raro e notável em Itabuna ao se tornar o primeiro prefeito reeleito da cidade. Essa conquista não foi um acaso; foi resultado de uma série de fatores que consolidaram a popularidade de sua gestão e levaram a um alto nível de aprovação entre a população.
Primeiro, é importante destacar que a reeleição de qualquer líder público depende de uma avaliação positiva de seu governo. Augusto construiu uma administração que se destacou mesmo enfrentando a maior enchente da história de Itabuna. A resposta ágil e a estrutura de apoio montada durante a crise consolidaram sua imagem de liderança e compromisso com a população.
Um dos maiores trunfos de Augusto Castro foi a formação de uma equipe de governo competente e eficiente, especialmente nas áreas estratégicas de Fazenda e Planejamento. Os secretários Davi e Sônia desempenharam papéis fundamentais na gestão, mas o direcionamento do prefeito foi o que fez a diferença. Ele soube escolher técnicos de alto nível para pastas essenciais e liderá-los para alcançar resultados concretos.
Diferente de muitos, Augusto não se limitou a lamentar dificuldades e desafios. Em vez disso, buscou inovações para resolver problemas históricos da cidade. A crise no transporte público, que deixou Itabuna sem ônibus por 11 meses, foi solucionada em seu governo, restaurando a mobilidade urbana para a população. Além disso, conseguiu medidas financeiras para evitar bloqueios no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e implantou um rigoroso ajuste fiscal. Esses ajustes trouxeram estabilidade às contas e permitiram que os salários dos servidores fossem pagos em dia, mês a mês, promovendo previsibilidade e segurança.
Outro diferencial de Augusto Castro foi sua visão de grandeza para a cidade, promovendo Itabuna como um destino nacional de cultura e entretenimento com uma das maiores festas juninas do país. Esse evento não só projetou Itabuna positivamente na mídia nacional como também injetou a cada edição mais de R$ 50 milhões na economia local. Augusto usou o evento para transformar a imagem da cidade e mostrar que Itabuna podia competir com outros grandes destinos de São João, promovendo turismo e desenvolvimento econômico.
Uma de suas decisões mais acertadas foi a reestruturação das finanças do município por meio de operações de crédito com aval da União, uma estratégia que trouxe investimentos importantes para obras em diversas regiões. Esse modelo de gestão, semelhante aos de ACM Neto e Rui Costa, demandou planejamento e controle fiscal e foi uma estratégia que nenhum prefeito da região havia explorado com tal alcance. Essas obras fortaleceram a infraestrutura e criaram oportunidades de desenvolvimento para bairros e comunidades antes desassistidas.
A frieza política de Augusto em momentos de crise também foi um ponto crucial. Ele conseguiu manter o governo estável e seu foco em resultados, mesmo em situações adversas. Além disso, sua habilidade de articulação garantiu o apoio exclusivo do governador, algo que não acontecia há 20 anos em Itabuna, além de manter uma base de apoio ampla e consistente.
Augusto investiu pesado no esporte, promovendo projetos que ajudaram a reduzir índices de violência e oferecendo alternativas para a juventude. Na saúde, priorizou reaberturas e ampliações, como a do Hospital de Base, elevando a capacidade de atendimento e o acesso da população aos serviços. E não parou por aí; na educação, implementou melhorias e, no setor social, trouxe iniciativas de grande impacto, como a distribuição de peixes na Semana Santa e cestas de Natal, reforçando o apoio direto às famílias carentes.
Com todos esses acertos, Augusto Castro se posiciona para um segundo mandato promissor, com chances de fazer um governo ainda melhor e, eventualmente, pavimentar o caminho para eleger um sucessor. Embora ainda seja cedo para projeções concretas, o prefeito possui o terreno político e administrativo ideal para continuar transformando Itabuna nos próximos anos.
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