A recente crise política em Floresta Azul escancarou o rompimento entre o ex-prefeito Garrafão (PSB) e o atual gestor Bambu (PSB). No entanto, a forma como Garrafão reagiu ao distanciamento tem gerado críticas, inclusive entre aliados.
Ao adotar uma postura agressiva e com ataques pessoais, Garrafão demonstrou não ter assimilado a perda do comando da Prefeitura, o que acabou gerando um efeito contrário ao esperado. Em vez de enfraquecer o adversário, sua postura acabou dando a Bambu o papel de vítima no embate, fortalecendo-o politicamente dentro do grupo.
Enquanto Bambu mantém a caneta na mão até 2028, com margem para articulações e nomeações, Garrafão, neste momento, fica limitado ao discurso e ao chamado “ABC” – Abraço, Beijo e Compromisso.
A postura mais adequada teria sido a de cautela, aguardando os próximos desdobramentos e buscando costurar apoios com inteligência. A política atual exige maturidade, e o eleitor tem demonstrado cada vez menos tolerância com confrontos pessoais e discursos agressivos.
O episódio serve de alerta: em tempos de nova política, quem aposta na velha fórmula da baixaria tende a perder espaço.
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