O governo de Israel aprovou o acordo assinado com o grupo terrorista Hamas para encerra a guerra na Faixa de Gaza. O acordo sugerido pelos Estados Unidos pode colocar um fim no conflito após dois anos e dois dias, a partir desta quinta-feira (9). Em Gaza, Hamas afirmou ter recebido garantias dos Estados Unidos e dos mediadores Turquia, Qatar e Egito de que o conflito oficialmente acabou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está prestes a conseguir o retorno dos reféns ainda em poder do Hamas. “Lutamos por dois anos para atingir nossos objetivos de guerra”, afirmou o premiê, em inglês, em reunião de gabinete ao lado de Steve Witkoff e Jared Kushner, enviados do presidente Donald Trump que participaram da reunião. “Um desses objetivos era a volta dos reféns, todos eles, vivos e mortos. E estamos prestes a atingir esse objetivo.”
Com a aprovação do acordo, um cessar-fogo no território palestino entrou imediatamente em vigor. Nesta quinta, relatos de bombardeios israelenses contra Gaza foram registrados pelas agências de notícias e por palestinos no território, mas a expectativa é de que Exército de Israel inicie sua retirada de Gaza nas primeiras 24 horas após o anúncio, possibilitando que o Hamas reúna todos os reféns.
De 48 horas a 72 horas depois do anúncio, provavelmente entre sábado e domingo, todos os sequestrados ainda vivos devem ser libertos pelo Hamas. Não há clareza se os corpos dos reféns mortos também serão recuperados. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a facção e Tel Aviv precisam ainda negociar a lista de prisioneiros palestinos que serão libertados por Israel —o Hamas diz que todas as mulheres e crianças presas serão soltas.
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